quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Confissões de uma Ex-Esposa de pastor



Ela tinha 20 e ele 27 anos.

Ambos não sabiam que o outro existia.

Ela, nova convertida e cheia de alegria por ter sido encontrada pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida.

Ele, não lembro exatamente agora, onde estava.

Ela veio a conhecer o mundo evangélico depois da sua compreensão da Verdade, que foi acontecendo enquanto caminhava pela vida, à sós com Deus. Deus a encontrou fora de qualquer religião, isso para ela é como um troféu. Tudo simples, apenas ela, o Evangelho e o Espírito.

Dois anos se passaram.

Ambos encontraram-se, então, numa pequena congregação que logo depois se tornou “igreja”, pois passou a preencher os requisitos requeridos no Manual Legislativo da denominação da qual havia passado a ser membro.

Ele, pastor denominacional e de família protestante “da mais alta linhagem teológica”, de 3º ou 4º geração, enfim, um invejável pedigree.

Ela, uma “trabalhadora de última hora”, ex-católica não praticante, sem família no ambiente religioso evangélico.

Ele, pastor formado em excelentes instituições, o totem da sua família.

Ela, a uma-boca-a-mais-na-mesa de uma família toda arrebentada, pais separados, mas, que na busca sedenta por Deus, com Ele encontrou-se aos 20 anos.

Ele e ela encontraram-se.

Em pouco tempo, casaram-se.

Ela...

Ela ainda acredita que apesar dos enganos da Religião, casou por amor.

Ele...

Não sei ao certo. Talvez tenha casado com ela pela cruel pressão psicológica que uma comunidade religiosa exerce sobre um pastor com quase 30 anos, ainda solteiro.

Ela tornou-se, então, uma nova convertida chamada por todos de Esposa-de-Pastor.

Esse foi seu único nome por muito tempo.

Ela, bem...

Ela nunca conseguiu deixar-se formatar pelo modelo de esposa-de-pastor.

Assim...

A comunidade religiosa não a aceitou. Começou a oprimi-la desde o início, houve uma rejeição coletiva da pessoa dela por ela não enquadrar-se nos padrões do que deve ser uma esposa-de-pastor segundo os moldes desse mundo evangélico doente.

Ela não conseguia entender simplesmente nada do que acontecia, as hostilidades gratuitas, os gritos agressivos em público contra ela, o fato de ser pauta na reunião do conselho da igreja por não conseguir estar presente sempre, as humilhações de senhoras em reuniões de senhoras.

Angústias profundas e ela adoeceu seriamente. Deprimiu-se com o fardo pesado que as pessoas da religião colocaram sobre seus ombros. Os domingos, que antes eram alegres, tornaram-se sufocantes, cheios de ansiedade, febres e outras somatizações.
Ela perdeu a alegria e ele também.

Ela...

Quanto mais deprimida ficava, mais humilhada era, pois correspondia cada vez menos às expectativas dos membros da “igreja” que tem a fixação de que mulher de pastor tem que ser, pelo menos, presidente de alguma sociedade feminina, pois isto “... a tornará mais feliz!”, era o que para ela diziam.

Ela refugiou-se no trabalho com crianças.

Ele, que sempre foi mais ele-pastor do que ele-mesmo, pois ser pastor era algo a que ele apegou-se mais do que ser ele próprio em primeiro lugar, perdeu-se de si mesmo diante dos olhos dela.

Ele deixou-se ser consumido pela instituição, que é pesadíssima e opera de maneira diametralmente oposta à simplicidade da proposta do Evangelho.

Ela, para minimizar tensões no lar, ouvia calada no café da manhã, no almoço, no jantar e em todas as horas do dia as lutas do pastorado dele, que giravam quase sempre em torno da burocracia da denominação, litígios no meio da comunidade e tribunais eclesiásticos, enfim, até a alma dela fadigar.

Ela adorava quando o dia terminava, pois ficava a sós com Deus buscando um pouco de alívio.

Ela chorava, pois via tudo desmoronar.

Ele foi adoecendo da doença chamada Religião sob os olhos dela e ficando uma pessoa cada vez mais agressiva.

Ela percebeu. Advertiu-o sobre o cultivar do amor entre eles. Ele não ouvia mais. Estava absorvido por tudo que dizia respeito à Santa Madre Igreja Protestante.

Ele tornou-se por dentro seco e frio como a Constituição da denominação à que servia, e servia como quem serve a um ídolo.

Ele, cujo Nome Próprio havia se tornado cada vez mais em Sr. Pastor-Ordenado-da-Igreja-Tal, não tinha paz em um segundo de sua vida.

Ela sempre questionou o que via e ouvia, e, calada e em oração, conferia coisa com coisa no coração.

Ela foi tornando-se cada vez mais convicta de que havia algo errado, pois não havia o Amor em nenhum lugar na “igreja” da qual ele era pastor, modo simples de aferição das coisas dado pelo Mestre, Amor, que é a marca da comunidade dos discípulos de Jesus.

Ela viu que tudo aquilo era antítese do Evangelho de Jesus e disse para si mesma observando, um certo dia, o ajuntamento de pessoas que apenas digladiavam-se o tempo todo no dia a dia da vida comunitária, e causavam danos umas às outras:

“Ou eu pago o preço alto e faço a ruptura com tudo isto aqui, e mantenho minha lucidez, ou me torno mais uma nessa linha de produção de gente adoecida e diluída na personalidade.”

Ele adoecia cada vez mais e era cada vez mais agressivo com ela. Ela passou a temer a companhia dele.

Ela havia cansado de lutar sozinha para manter acesa a última fagulha de sentimento que ainda existia.

Ele, adoecido, humilhava-a.

Ela estava traumatizada e sua alma em ruínas.

...

Tudo acabou.

Ambos seguem seus caminhos sozinhos.

Ela recupera devagar a alegria por ter sido encontrada pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida. Tem o Evangelho, somente, como lâmpada para os pés e luz para o seu caminho.

Ela quase não tem notícias dele.

Ele, ouvi falar, estava novamente falando de um púlpito para algum ajuntamento de gente, pela denominação que lhe dá Nome e Sobrenome.



Fonte: Genizah 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nem vem centopeia, eu não vou desistir!!!

Neste dia 11 de dezembro entrei em um propósito com Deus,me abster de comidas desejáveis e me submeter as verduras,legumes e frutas de qualquer forma,cozidos,cruz ou refogados.
O propósito não é somente ficar em jejum e sim  limpar-me fisicamente,espiritualmente e mentalmente pra que eu possa enxergar e escutar mais á Deus; Neste momento estou no 3º dia de abstinência e tem sido maravilhoso,não senti fome alguma ,mas me sinto forte, um propósito pra entrar em 2012 diferente comigo mesma, sei que preciso mudar em muitas áreas,porém, tudo que eu preciso agora é ficar perto do meu Deus,sentir a sua presença e fazer aquilo que sei que o agradará.
No primeiro dia não foi nada fácil, falei com Deus sobre os propósitos desta decisão, não entrei nessa por um grande milagre,acredito que milagres são consequências de uma vida diária com Deus,entrei nessa pois sei que é perto do meu Deus que vou conseguir enxergar o que é preciso fazer,pra onde ir e como fazer.
No domingo fomos almoçar em um restaurante levando junto alguém por quem estou orando, fui até o buffet peguei um prato e fui me servir,pegando é claro somente verduras,legumes e frutas, sentei-me e fui degustar daquelas folhas verdes e tenras,ao que eu ouvi "você não vai aguentar o cheiro da nossa comida..por que não desiste?", eu respondi que não é claro pois sabia dos propósitos do meu coração, foi então que após 3 garfadas naquelas verduras me deparei com uma centopeia enorme caminhando por entre as verduras, fiquei com ânsia e quase regurgitei os alimentos quando ouvi novamente: "eu falei pra você desistir..", vindo é claro daquela pessoa por quem estou orando,meu marido disse pra mim: " você mal começou e o capeta já se levantou",ah mas ele não sabe com quem está lidando, eu não vou desistir nem fraquejar,estou firme no que coloquei em meu coração, passou-se aquele dia,ontem foi o segundo dia aí já foi mais fácil,hoje é o terceiro e já tive respostas de que o capeta tá fazendo rebuliço,ele sabe que terá que bater em retirada, sabe que está chegando o seu fim,me colocar na brecha foi isto que Deus falou"procuro alguém que se coloque na brecha", não vou desistir nem fraquejar,pode o vento se levantar,pode o mar se enfurecer, eu tenho uma fé em Deus,acredito que o sacrifício de Jesus não foi em vão e eu vou vencer todas as barreiras.
Seguirei firme durante estes 10 dias sabendo do que enfrentarei,não tenho medo,nunca tive e eu sou livre pelo evangelho de Jesus que me dá forças pra alcançar o que me é de direito.

Voltaremos...
Por Giane LEMES

domingo, 4 de dezembro de 2011

Estabelecer Metas - DELINEAR O ROTEIRO

Metas são sonhos com prazo determinado. Em nossas buscas,tanto podemos seguir em frente como recuar - não existe meio termo! Alguns objetivos exprimem desejos bons, mas não podem ser mensurados e não têm prazo determinado. Portanto, não são atingíveis.
Visão expressiva e objetivos realistas precisam englobar uma discussão do objetivo(o que será necessário para atingir o objetivo?) e de uma data para complementá-lo (qual é o prazo estabelecido?).
A busca incansável e ardente de um objetivo era importante para Paulo. Ele falou em prosseguir "para o alvo, para o prêmio"(Fp 3.14) e de correr para o prêmio e disciplinar-se para obter este prêmio( 1Co 9.24-25).
Nos dois casos,no entanto,Paulo estava se referindo a obter o que é imperecível: a coroa que responde ao alto chamado de Deus em Cristo Jesus. O Senhor não se opõe, de forma alguma, as suas conquistas - Ele apenas pede que você direcione suas conquistas para as coisas eternas e corretas.
A orientação bíblica estabelece objetivos (1Co 10.31). Todos os objetivos devem ser congruentes com a Palavra de Deus (2Tm 3.14-17) e com a mente de Jesus Cristo (Fp 2.5).
Estabelecer metas é adequado para qualquer idade,desde a juventude até a idade adulta (1Tm 4.12-16).para todos os relacionamentos ordenados por Deus e em todas as áreas da vida.
Existem certos compromissos para se estabelecer metas: as prioridades devem ser especificadas ou mensuráveis (Hb 6.10); Objetivos devem ser realistas (Fp 3.13-14); deve haver um plano delineado para realizar o trabalho (1Co 9.24-27); deve haver tempo disponível para cumprir a tarefa (At 20.24); deve-se avaliar o objetivo alcançado (1 Tm 4.7).
Há alguns passos importantes para se atingir um propósito ou meta.
Primeiro, você deve pedir a orientação de Deus (Pv 3.5-6). Esse passo estabelece objetivos quanto ao que deve ser feito.(Sl 37.23-24) e elabora um programa para você atingir sua meta (Pv 16.9).
Você precisa programar quando vai fazer o que Deus colocou em seu coração para ser feito (1Cr 12.32) e prever quanto tempo e dinheiro serão exigidos.
O objetivo supremo do cristão é sempre agradar a Deus: descobrir as prioridades Dele (Mt 22.36-40); estudar seus princípios (Sl 119.105);definir os planos Dele (sL 16.7-11);observar como Ele avalia o progresso (Gl 6.3-4); lembrar de suas promessas de ajuda( Fp 1.6); empenhar-se em resolver á maneira Dele (Sl 37.4-9)







Fonte: Bíblia da Mulher 
Leitura.Devocional.Estudo 
(Editora Mundo Cristão)





sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Encontro de Casais na Graça em Janeiro de 2012

Quem tiver interesse nesta benção que é o Encontro de Casais na Graça saiba que em Janeiro de 2012 acontecerá mais um e se você for rápido consegue uma vaga entre os 32 casais.
Mais informações 051 32263002 este é o telefone da Sede Porto Alegre onde você consegue informações.

Fica a dica..



Atenciosamente 
Giane Lemes